quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia das mães

Hoje eu acordei
Com a consciência molhada do suor da aflição paterna.
Todo dia das mães é assim...

Botar filhos na vida, esse ritual simples e comum,
Esconde, entre os escombros do tempo vivido, a verdadeira missão feminina.
Mais do que uma sina, um sinal, uma luz.
Esse título máximo da nobreza humana - Mãe.
Aquela que, mais do que parir, sabe cuidar, sabe rir, sabe chorar...
Estender a mão e o coração a cada instante de prazer ou de solidão.

Elas choram de preocupação no quarto,
Elas choram de cebola na cozinha.
Elas encontram o dia bem cedo, elas esperam os filhos até tarde.
Elas amam de verdade, ora em solidão, ora fazendo alarde.

Elas se chamam Lourdes, elas se chamam Moniques.
Elas estão nas escolas, elas estão nas esquinas
Elas estão por aí, sem direito a chiliques,
Pela felicidade dos guris.
Elas se chamam Lilis, elas se chamam Cristinas.

Falo de todas as mães, essas heroínas...
E agradeço a Deus do fundo do meu coração cada minuto da minha vida.
Pelos pais que tive, por tudo que tenho, pelos filhos.
Esses seres movidos a sentimento
Que a todo momento nos alimentam de surpresas.

E me sinto pequeno, diante da grandeza da vida, da verdade dos sentimentos.
Me sinto pequeno, diante de tanta bondade, de tanto amor.
Me sinto pequeno... Diante de você, Mãe de verdade.
Esse ser brilhante, que se entrega à vida
E coloca a vida alheia em primeiro lugar.
Esse ser brilhante, que ilumina os corações...
Porque, todos os dias de sua vida, é verdadeiramente mãe.

Gerson Jorge

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido amigo,vc como sempre os contemplando com um banho de sensibilidade,bom humor e maestria com as palavras.Lindo texto.
Bjks Ana