Quinze dias no meio do mato. Mato Grosso afora, coração adentro. Internet, telefone, televisão me acompanharam até Barra do Garças. E lá ficaram, enquanto seguia pela Serra do Roncador, durante mais 330 quilômetros.
Meu objetivo aqui não é contar uma história, descrever paisagens ou simplesmente confirmar como a Natureza é perfeita e linda. Quero falar é do ser humano e seu comportamento, obviamente falando por mim.
Em contato com a Natureza, longe da chamada civilização, nossos sentidos são aguçados. Somos capazes de dizer sem falar; nossos ouvidos se tornam mais atentos, a ponto de ouvirmos o silêncio. Nosso corpo descobre que precisa de muito menos pra sobreviver, nossa mente se acalma justamente por permanecer apenas no hoje.
Por conta do ambiente externo e interno, a paz se instala em nós. Percebemos, então, que precisamos de muito pouco para alcançar a felicidade. As “necessidades” impostas pelo dia a dia é que nos tornam infelizes.
Discutir, comprar, investir, lucrar, ganhar ou perder... Verbos inconjugáveis. A harmonia interna de cada um se traduz na harmonia do grupo - ou seria o contrário? – e cada atitude é intensa e duradoura. Todo momento é o certo, não há pressa porque só interessa o agora.
De volta à Cidade Maravilhosa, diante do meu computador, o dicionário me diz “civilizar-se = tornar-se cortês, bem-educado”. E meu coração pergunta à minha mente: voltei à ou da civilização?
Meu objetivo aqui não é contar uma história, descrever paisagens ou simplesmente confirmar como a Natureza é perfeita e linda. Quero falar é do ser humano e seu comportamento, obviamente falando por mim.
Em contato com a Natureza, longe da chamada civilização, nossos sentidos são aguçados. Somos capazes de dizer sem falar; nossos ouvidos se tornam mais atentos, a ponto de ouvirmos o silêncio. Nosso corpo descobre que precisa de muito menos pra sobreviver, nossa mente se acalma justamente por permanecer apenas no hoje.
Por conta do ambiente externo e interno, a paz se instala em nós. Percebemos, então, que precisamos de muito pouco para alcançar a felicidade. As “necessidades” impostas pelo dia a dia é que nos tornam infelizes.
Discutir, comprar, investir, lucrar, ganhar ou perder... Verbos inconjugáveis. A harmonia interna de cada um se traduz na harmonia do grupo - ou seria o contrário? – e cada atitude é intensa e duradoura. Todo momento é o certo, não há pressa porque só interessa o agora.
De volta à Cidade Maravilhosa, diante do meu computador, o dicionário me diz “civilizar-se = tornar-se cortês, bem-educado”. E meu coração pergunta à minha mente: voltei à ou da civilização?
Gerson Jorge
7 comentários:
Gerson,
Adorei... Vocë consegui colocar em palavras um pouco do que sentimos e vivemos no Roncador
Abs
Beth e Mauricio
Meu querido,
Quando eu crescer quero escrever assim ...
Beijos
Cristina
Parabéns! Você captou o verdadeiro sentido dessa viagem, o resgate do humano que existe em nosso interior.
Márcia Suely
Caro Professor, respondendo sua pergunta: Vc veio do Paraíso para a selva de pedra.
O contato com a natureza nos torna mais humanos e menos máquinas. Lá é que temos a real noção do que é "ser humano".
Abs
Gerson,
Gostei mto do texto.
É o verdadeiro Sentimento em palavras.
Gde abraço!
Uma bela viagem descrita num texto espetacular!
Parabéns.
Gerson
Você é demais.
Abração
Louri
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