Mais uma vez, o relógio desperta, está na hora de levantar, escovar os dentes, dobrar o lençol, tirar o colchão do chão, pentear os cabelos – bem, meu cabelo não tem o que arrumar – colocar os sapatos e caminhar até o ponto de ônibus.
A rotina corrói os planos de um futuro melhor: acordar, levantar, trabalhar, voltar para casa, dormir. A rotina destrói meu sonho de ser feliz. A rotina me põe cara a cara com a cara do meu país. A rotina não para, a rotina me abala, a rotina dispara a bala perdida que leva minhas canções e minhas palavras.
Mais uma vez, o relógio desperta. Mas desta vez não me levanto, me viro pro canto, puxo a coberta, até quem sabe sonhar que um dia a gente acerta... Mais do que na quina, além da esquina; mais do que na loto, além do voto. Quem sabe a gente acerta na atitude, quem sabe a gente acorde com um banho de juventude. E consiga ter fé. Pois é...
A rotina corrói os planos de um futuro melhor: acordar, levantar, trabalhar, voltar para casa, dormir. A rotina destrói meu sonho de ser feliz. A rotina me põe cara a cara com a cara do meu país. A rotina não para, a rotina me abala, a rotina dispara a bala perdida que leva minhas canções e minhas palavras.
Mais uma vez, o relógio desperta. Mas desta vez não me levanto, me viro pro canto, puxo a coberta, até quem sabe sonhar que um dia a gente acerta... Mais do que na quina, além da esquina; mais do que na loto, além do voto. Quem sabe a gente acerta na atitude, quem sabe a gente acorde com um banho de juventude. E consiga ter fé. Pois é...
Gerson Jorge
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